Educação
Decisão de São Paulo de substituir livros físicos por digitais vai contra tendência mundial
A opção do governo de São Paulo, sob Tarcísio de Freitas, de substituir livros físicos por conteúdo digital para parte dos alunos da rede estadual vai na contramão das tendências globais e contradiz estudos recentes. Mesmo países altamente digitalizados, como a Suécia, voltaram atrás em suas políticas de substituição completa de livros físicos. A Suécia, por exemplo, que alcança excelentes resultados educacionais, reavaliou sua estratégia baseada em evidências científicas e resultados de avaliações internacionais. O país investirá R$ 315 milhões na compra de livros didáticos em papel após perceber os prejuízos da ausência dos mesmos. Diferentemente do que ocorre em São Paulo, a decisão sueca envolveu pesquisas, diálogo com professores e avaliações constantes. Especialistas internacionais também destacam que modelos híbridos, com materiais físicos e digitais, são mais eficazes. O Instituto Reúna, que estudou experiências de 11 países, ressalta a importância de integração entre materiais e formação de professores para o sucesso do modelo híbrido.
* resumo gerado com base na matéria do site gcn
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